Art Zoyd -Génération sans Futur

O “rock de câmara” proposto pelo Art Zoyd é de difícil pontuar em questões de influências e propriamente de resultados. Génération sans Futur é uma obra bem caprichada, para duelar com as outras grandes bandas, Univers Zero,Henry Cow e Present, tendo sonoridade mais próxima da última citada.

O álbum tem como convidado Daniel Denis o mago da percussão e líder da banda Univers Zero.Uma faixa de destaque é a frenética “Speedy Gonzalez” a mais dinamica e menos dramática da obra. O álbum é bem robusto e sintetiza a sonoridade pomposa que o Art Zoyd ainda iria sofisticar em seus álbuns posteriores.

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Dzyan - Dzyan (1972)

Acordes esquisitos e misturas étnicas misteriosas e místicas vindo de um grupo virtuoso e convincente.O grupo Dzyan, formado em 1975 na Alemanha criou um trio de álbuns excelentes e excêntricos.O primeiro, titulado com o nome do grupo é o passo inicial com musicas sugando jazz e rock psicodélico.Em Time Machine ele prova do sabor Oriental que ira invocar e atingir o ápice de criatividade em sua última obra, Electric Silence com suas nuances exóticas maravilhosas.

O álbum em questão é o primeiro, e o único da banda que possui vocais (Jochen Leuschner).O nome da banda foi inspirados nas estâncias de Dzyan, pergaminhos tibetanos que relatam sobre a evolução da humanidade.Os tais pergaminhos são citados na obra da Madame Blavatsky, "A Doutrina Secreta".Este álbum se assemelha ao primeiro trabalho do Soft Machine, “The Soft Machine Volume One”, muito improviso e sax e iniciando na faixa “The Wisdom” vozes ao contrário e toques de excentricidade oriental muito presente nos álbuns posteriores “Time Machine” e “Electric Silence”.A faixa “The Bud Awakes” se aproxima as baladas da banda America e similares,"Fohat's Work” e “Dragonsong” são pontos altos do álbum, canções acessíveis com ótimas composições e uma qualidade de jazzrock ainda não atingida por outra banda do gênero.

A banda fecha a obra com a space “Back To Earth” com muita guitarra psicodélica , bateria e baixo acompanhando.

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Popol Vuh - In den Gärten Pharaos

A atmosfera sonora desse álbum me causa medo.

Realmente era a intenção da banda causar essas reações inveteradas e sensíveis.
O sintetizador pulsando oscilante na segunda parte de Kha-White Structure (track bonus)e os acordes longos na faixa Vuh (você chega a ouvir vozes nessa faixa ) me deixam com um arrepio congelante na espinha.
Para que gosta de mantras, sensações melancólicas e experiências para entrar em estado de semi-transe é uma ótima escolha.

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Frank Zappa - Apostrophe (’)

"Yes indeed... here we are!
At Saint Alfonzo's Pancake Breakfast!...

Apostrophe foi um dos álbuns mais bem sucedidos comercialmente da vasta discografia de Zappa.As canções são ligadas e cativantes, em especial a parte de "Nanook Rubs It" onde os olhos do esquimó são esfregados com bolas de neve feitas com xixi de Husk Siberiano.Onde mais poderíamos ouvir uma história dotada de demasiada criatividade?
Muitos podem taxá-lo de bobo ou fraco musicalmente, porém, ele proporcionará desfruto de prazer sonoro após ouvido sensivelmente e sem preconceitos, assim será cativado pelo humor das letras e pelas desafiadoras experiências de Zappa com o fusion rock-jazz.

Um bom álbum para iniciar o aprecio à obra do maestro,

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Stanley Jordan - Magic Touch

Stanley Jordan está em um patamar de instrumentistas considerados únicos.Sua técnica de Two Hands de alta complexidade, tem sonoridade única.
Trago o enorme sucesso comercial e crítica Magic Touch ,lançado em 1985, permaneceu no top gráfico de jazz da época por 51 semanas seguidas.O álbum abriu as portas para Jordan percorrer o mundo em shows, inclusive no Brasil em algumas oportunidades, e participar de como convidado de talk shows como Tonight Show, David Letterman e programas similares.(Até no Jó Soares ele foi)
Grande parte das músicas criadas pelo guitarrista, ao longo dos anos permaneceu não finalizadas devido à sua falta de satisfação com os resultados.Vamos deixar o perfeccionismo do Stanley a parte e vamos conferir o material do mago "tecladista" de braço de guitarra.

Stanley Jordan - Magic Touch

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Ritual - The Hemulic Voluntary Band

Não há como ouvir essa banda sueca e não ter uma boa impressão logo de cara.Faz lembrar seus compatriotas do Flower Kings, misturado com Gentle Giant ou Yes.The Hemulic Voluntary Band possui vários pontos melódicos agradáveis com letras criativas.Este já é o quarto álbum da banda, e considerado por fãs como o melhor trabalho da banda até hoje.Já conferi algumas músicas do primeiro álbum de 1995,e posso dizer, que eles mantiveram a alta qualidade de gravação e composição.
Fiquem atentos que essa banda tem tudo para surpreender ainda mais.
Indico como a melhor faixa a canção "A Dangerous Journey" que possui mais de 26 minutos.
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Clouds - Watercolour Days

A banda Clouds,ateriormenta chamada de 1-2-3, esteve ao lado de The Nice, The Syn (mais tarde Sim), Jethro Tull, The Yardbirds e Jimi Hendrix no início dos anos 67.Existe até uma carta do David Bowie elogiando a banda (Letter).O esté é o terceiro e último album da banda, muito criticado devido a pressão que foi exercida na banda para a composição e realização da obra.A banda liderada pelo tecladista Billy Ritchie contava com seus colegas de Edimburgo, Ian Ellis no baixo, e Harry Hughes na bateria.Embora Billy seja reconhecido como gênio musicalmente e a banda tenha influenciado Yes, The Nice, e outros, como David Bowie relata em entrevista a Mojo Article que música não é tudo. Eles mostraram um pouco de seu potencial e acharam que era suficiente para compor sua imagem.Acabou não alavancando.
Podemos ouvir algumas falhas na linha de baixo em alguns momentos, e inspiração demasiada nos vocais dos Beatles em trechos de desse album.Mas ainda sim é um disco com músicas interessantes, como : I know better than you, I Am The Melody,Get off my Farm, e a faixa que nomeia o álbum ,Watercolour Days.
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Beatles - Magical Mystery Tour

O álbum injustiçado dos Beatles é uma preciosidade!
Magical Mystery Tour (1967) tem "Strawberry Fields Forever", "Penny Lane", "Magical Mystery Tour", "Hello, Goodbye", "The Fool on the Hill" e a psicodélica "I Am the Walrus".Já é um álbum mais maduro dos Beatles e na minha opinião só não é melhor que o Sgt. Pepper's.
O filme Across the Universe explora muito bem as faixas "Strawberry Fields Forever" e "I Am the Walrus", embora o interprete da segunda seja o Bono Vox.
Eggman, confira os comentários!
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Tribute - New Views

Tribute! Uma banda que merece ser ouvida!
O álbum de 1984 é o único que ouvi da banda, até mesmo pela dificuldade que é achar material daquelas bandas (no sentido figurado haha).
Na primeira vez que você aprecia o disco New Views talvez lhe incomode o keyboard anos 80, mas você se acostuma.A faixa de destaque a que da nome ao disco, 22 minutos muito agradaveis com a leva de violão e corais do ínicio, a parte sintetizada bem carregada de Mike Oldfield e Enid posso dizer.Alguns podem até comentar que é parecido com Solaris mas vale a pena sentir as melodias que produziram.A faixa digamos,caribenha,Too Much at One Time é agradável de se ouvir... ela liberta uma nostalgia...talvez alguém usou essa faixa em algum comercial no Brasil....será?
A faixa de abertura do disco, Icebreaker tambem é notável...mas fica aberta a críticas pois ela bebe muito das fontes setentistas, vide Enid e Yes.
Pois bem,
trago esse álbum com exclusividade nos comentários.

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Globin - Roller

Pensando em Globin, logo pensamos em Dario Argento, o diretor Profondo Rosso e Suspiria ,por sinal, ótimos filmes de terror, especialmente Profondo Rosso (Prelúdio Para Matar), os quais a banda foi a responsável pela soundtrack,alias não só desses filmes como de outros, os quais eu não posso opinar pois não assisti ainda.O que trago hoje é o album mais palpável em termo de rock progressivo, o segundo trabalho da banda, Roller é suave e caracteriza o progressivo italiano com sutileza e delicadeza.Eu tenho um apego pela faixa Goblin que utilizei como toque de celular por muito tempo, e considero a melhor música da banda,mas, tirando esse choque modista ,o álbum tem aquele moog delicioso perfeitamente utilizado nas mãos do tecladista Maurizio Guarini, atuando na medida certa.Atenção tambem para o solo de guitarra de Aquaman e a animada Snip Snap.Quem gosta de PFM vai pirar.
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Dzyan - Time Machine

Acordes esquisitos e misturas étnicas misteriosas e místicas vindo de um grupo virtuoso e convincente.O grupo Dzyan, formado em 1975 na Alemanha criou um trio de álbuns excelentes e excêntricos.O primeiro, titulado com o nome do grupo é o passo inicial com musicas sugando jazz e rock psicodélico.Em Time Machine ele prova do sabor Oriental que ira invocar e atingir o ápice de criatividade em sua última obra, Electric Silence com suas nuances exóticas maravilhosas.

O álbum em questão, Time Machine traz na faixa de entrada Kabisrain instrumentos segindo caminhos únicos e uniformes.Em Magika o grupo traz o que apresentou no seu álbum inicial...percussão e guitarra dominando.Em Light Shining Out Of Darkness explora os toques de violão, particularmente passo direto dessa faixa para curtir a faixa título Time Machine que dispara um solo de contrabaixo e uma guitarra estilo Al di Meola.A melhor faixa na minha opinião, seguindo variações de solos de guitarra e uma percussão articulada com uso de tambores.Uma peça rara do Krautrock.

Confiram nos comentários.

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