BoxProg: 2009

6 de dez. de 2009

Premiata Forneria Marconi - Per Un Amico

Dei uma olha da nos arquivos do blog e percebi que não postei nada de prog italiano, tirando Globin, o que é uma falha, já que existem maravilhosas obras italianas para se ouvir.Para iniciar essa minha onda de italian prog vou postar o álbum pelo qual tive contato com o rock itailiano, “Per un Amico” do Premiata Forneria Marconi, a banda que é praticamente o sinônimo de Rock Progressivo Italiano e que dela, todas as outras possuem referência.Inicia-se a obra com a belíssima “Appena Un Poco”, com sua combinação de flauta/violão e em seguida, após a soma de outros instrumentos,atingindo uma reversão sonora com a guitarra de Franco Mussida e o clima alterna por toda a faixa com o delicado mellotron ritmando. A faixa em seguida é Generale, uma pancada instrumental para exibir o virtuosismo e versatilidade dos músicos, soa algo parecido com Rush .Eu gosto muito dessa música e seu solo é um dos melhores da carreira do PFM.Em seguida a surpreendente faixa título “Per Un Amico”, talvez acho isso pela semelhança com o som do Gentle Giant. A próxima música “Il Banchetto” nunca me chamou a atenção, já a faixa que fecha o disco “Geranio” tem o mesmo clima suave, embora um pouco repetitiva.

Obs: Sempre gostei da capa do álbum :o)

Confiram o download nos comentários...

29 de nov. de 2009

Sweet Smoke - Just a Poke

Sweet Smoke é uma banda formada em NYC, daquelas pérolas que você acha por acaso.Esse grupo não é nada conhecido nos dias de hoje, foi segmentalmente popular em sua vertente, jazz-folk-rock-psicodélico, na Alemanha e Benelux.Tem como obra prima seu primeiro álbum “Just a Poke”, que possuía uma faixa em cada lado do LP -> Baby Night e Silly Sally.Na denominação de gênero eu inclui Folk, não só pelo motivo da existência de instrumento de sopro, mais pela semelhança com Los Jaivas em algumas canções de outro álbum da banda “Darkness to light”.Esse foi um achado p/ mim da mesma proporção quando ouvi a banda sueca Dice e sua obra prima “Four Riders of the Apocalypse”.São grupos geniais que não estão a baixo dos grandes dinos do progressivo sinfônico e outras demais vertentes.Ouça com cuidado.

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25 de out. de 2009

Aphrodite's Child - 666 (1972)

A banda em que os populares músicos gregos Demis Roussos e Vangelis iniciaram chamava-se “Aphrodite's Child”.Até ai pode ser que você recorde do nome da banda associada as músicas “Rain and Tears” e “It’s Five O’clock”, mas o álbum que darei atenção é o último que o grupo gravou : 666. Não é uma obra satânica para início de conversa, e sim, uma obra cultuada no meio progressivo , principalmente pelas composições de Vangelis, agregando estruturas psicodélicas, sinfônicas, e vertente musical grego católica ortodoxa.O grupo anunciou que o álbum havia sido composto sob influência de “Sahlep”, que na época, foi associada a uma entidade pagã, mas na verdade ,era apenas uma bebida alcoólica turca.A faixa "Infinity" se trata de um orgasmo harmônico cantado por Irene Papas, se estiver em um local público é melhor pular essa canção.Algumas faixas são compostas com passagens bíblicas, outras são experimentais ao extremo, como “The Beast” e seu refrão fixante “Who can find the Beast?”.

A pop “Babylon” simula uma platéia e é realmente muito boa. "The Four Horsemen" canta a libertação dos 4 cavaleiros do apocalipse, que também foi inspiração para outra banda de progressivo, a banda Dice, que dedicou seu álbum mais conhecido para os 4 cavaleiros. "Hic et Nunc" (Here and Now) é um jazz tranquilo com um solo alegre de piano.Em um momento ouve-se um pedaço do coro da primeira faixa do álbum “The System”. “The Lamb” que se refere a Cristo é uma canção instrumental muito bem trabalhada. "All the Seats Were Occupied” é a épica do disco, quase uma suíte de composição.Em certo momento ela exala alguns trechos do álbum.

Esse álbum não pode passar desapercebido por nenhum fã do gênero.

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11 de out. de 2009

Larry Young - SpaceBall

O inventivo e versátil organista Larry Young, parceiro de Jimi Hendrix e Miles Davis, sempre esteve na vanguarda do o jazz e soul music com sua engenhosidade sofisticada, dando saltos neste álbum “SpaceBall” , o último de sua carreira, que registra suas experiências com sintetizadores. O disco soa analogicamente aprazível graças a junção dos solos do excelente guitarrista Ray Gomez.Não é apenas um álbum de fusion jazz-rock, é uma soma de composições encorpadas progressivas e psicodélicas apoiadas a já formada carreira do mestre do Hammond B3 que já havia realizado obras como “Lawrence of Newark”, com essências místicas africanas, dificilmente de serem descrevidas, por serem suficientemente estranhas.
Atenção para as faixas "Message From Mars" e "Moonwalk".

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23 de set. de 2009

Moonmadness - 1976

Os ritmos criados pela banda Camel são diferenciados.No trabalho mais aclamado pelos fãs de progressivo, Moonmadness, é um registro suave e inspirado que pode , merecidamente ,ser incluído entre as 10 melhores obras do rock sinfônico do último século.Quando apreciado pela primeira vez, logo é percebido a pureza dos acordes e a sensação de tranqüilidade que é transmitida. “Air Born” possui um belíssimo solo de flauta,revivendo o álbum passado “The Snow Goose”. "Song Within A Song" ,"Chord Change" são composições memoráveis que transportam o ouvinte para outra atmosfera de ambiente quando cerraram-se os olhos.A voz de Andy Latimer pode não agradar a principio, mas logo a combinação satisfará vossos ouvidos.

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6 de set. de 2009

Eloy - Inside

A segunda melhor banda de Space rock de todos os tempos começou sua trajetória com uma pegada hard.A fase mais psicodélica da banda só iniciou em 1975 com o lançamento de “Power And The Passion”.Antes disso, o grupo havia gravado 3 bons álbuns de hard rock, o qual dou atenção a “Inside” (1973) nessa postagem.O órgão Hammond domina a obra dos alemães, havendo 2 faixas de extrema qualidade de desenvolvimento : Land of Nobody e Future City.Esta segunda que poderia se tornar um grande hit, por ser de branda acessibilidade. Esse registro suntuoso captou a atenção para os próximos trabalhos que haviam de vir, com o exótico vocal cheio de sotaque de Bornemann.O único ponto baixo na minha opinião é a faixa cantada por Manfred Wieczorke "Up and Down” , provando que ele realmente não deveria cantar, e realmente não o fez, a partir daquele registro.Apreciem essa extra agradável peça de artrock.Recomendado para quem curte Nektar e Pink Floyd.

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23 de ago. de 2009

Porcupine Tree - The Incident (2009)

A banda Porcupine Tree lança no dia 22 de setembro seu 10º álbum de estúdio "The Incident".
A prévia já está no myspace do grupo.

Clearlight - Les Contes du Singe Fou (1977)

Uma peça regular na obra da banda francesa Clearlight, mas que possui a interessante suíte “The Key” com o belo vocal de Ian Bellamy.Nesse álbum o teclado e o violino tomam o espaço tornando a música capciosa o bastante deixando os fãs das experimentações dos dois primeiros álbuns chateados.Pode-se dizer que a banda não encontrou significado musical durante seus trabalhos.Esse álbum aparenta ter sido criado com cuidado e apresso, vê-se muita influência de Genesis somada a uma vertente cósmica.O que sempre me chamou atenção foi a capa do álbum, muito surreal.

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22 de ago. de 2009

Podcast BoxProg

15 de ago. de 2009

Kraan - Andy Nogger

Andy Nogger é a segunda, e mais conhecida peça, das três obras primas do Kraan, somando-se a Wintrup de 72 e Let it Out de 75.A banda alemã de jazzrock em clima de free jazz apresenta sua estrutura sonora inovadora e melodias muito bem construídas.Cada faixa possui sua atmosfera diferenciada. Um momento em especial é a faixa "Home", que inicia com um dedilhado na Fender de Peter Wolbrandt, acompanhada de da bateria fora do compasso de Jan Fride com sons malucos isolados, inspirados na onda Krautrock da época.Muitos até incluem a banda nessa vertente progressiva, mas convenhamos que ela possui uma cota de sax e fragilidade sonora que não se cabe.
Voltando as músicas do álbum, tenho apresso pelas primeiras faixas "Stars" e "Andy Nogger", faixas bem rítmicas com letras simples e um toque de oriental music, outra virtude dessa banda, que em momentos sintetiza e apresenta ritmos de diferentes culturas étnicas.

Outra faixa que merece atenção é "Son Of The Sun", que representa bem o que vamos ouvir no próximo álbum da banda, muito sax e ritmo pulsante.

Um obra demasiada inspirada com ótima qualidade de gravação,que surpreende e cativa qualquer um que possui um pouco de bom senso musical.

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4 de ago. de 2009

Frost* - Milliontown

Frost* é uma banda atual de Neo-Progressive formada na Inglaterra, tendo como líder idealizador,o guitarrista Jem Godfrey, que possui uma grande bagagem como produtor.O apelo da banda é para o prog moderno parecido com o que o Karmakanic está realizando nos dias de hoje.Tem MillionTown é o primeiro projeto da banda, que lançou no ano passado o disco "Experiments in Mass Appeal" . O grupo mostra no trabalho que busca encontrar uma identidade para seu som.Tem uma faixa de abertura instrumental,com um belo arranjo de piano, mas a atenção logo se destina para a faixa "No Me No You" com um certo peso.Em alguns momentos do álbum a banda se assemelha a Porcupine Tree, porém em outros, principalmente nos refrões, a composição se revela demasiada pop.O ponto alto do álbum é a faixa "Black Light Machine" com um ritmo único e bem progressiva.
O próximo trabalho da banda tem passadas diferentes, mas isso é história para uma próxima conversa.

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2 de ago. de 2009

The Enid - Touch Me

Uma obra deleitosa para nossos ouvidos. A banda The Enid realiza com originalidade a sintonia de arranjos musicais clássicos e instrumentação de rock.

Meu primeiro contato com o trabalho da banda foi, quando ouvido na casa de um amigo o playlist do progarchives, apreciei pela primeira vez a faixa “Humouresque” do álbum em questão.Fiquei impressionado com a melodia cuidadosa e extremamente inspirada que me atraiu, fazendo que eu inicia-se uma procura pelo álbum.O restante do álbum não peca, tendo como música destaque a segunda faixa “Cortege”.O responsável pela qualidade das composições clássicas é o pianista e fundador da banda, Robert John Godfrey, que possuía formação em academias reconhecidas e já trabalhou como diretor musical.

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30 de jul. de 2009

Art Zoyd -Génération sans Futur

O “rock de câmara” proposto pelo Art Zoyd é de difícil pontuar em questões de influências e propriamente de resultados. Génération sans Futur é uma obra bem caprichada, para duelar com as outras grandes bandas, Univers Zero,Henry Cow e Present, tendo sonoridade mais próxima da última citada.

O álbum tem como convidado Daniel Denis o mago da percussão e líder da banda Univers Zero.Uma faixa de destaque é a frenética “Speedy Gonzalez” a mais dinamica e menos dramática da obra. O álbum é bem robusto e sintetiza a sonoridade pomposa que o Art Zoyd ainda iria sofisticar em seus álbuns posteriores.

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27 de jul. de 2009

Dzyan - Dzyan (1972)

Acordes esquisitos e misturas étnicas misteriosas e místicas vindo de um grupo virtuoso e convincente.O grupo Dzyan, formado em 1975 na Alemanha criou um trio de álbuns excelentes e excêntricos.O primeiro, titulado com o nome do grupo é o passo inicial com musicas sugando jazz e rock psicodélico.Em Time Machine ele prova do sabor Oriental que ira invocar e atingir o ápice de criatividade em sua última obra, Electric Silence com suas nuances exóticas maravilhosas.

O álbum em questão é o primeiro, e o único da banda que possui vocais (Jochen Leuschner).O nome da banda foi inspirados nas estâncias de Dzyan, pergaminhos tibetanos que relatam sobre a evolução da humanidade.Os tais pergaminhos são citados na obra da Madame Blavatsky, "A Doutrina Secreta".Este álbum se assemelha ao primeiro trabalho do Soft Machine, “The Soft Machine Volume One”, muito improviso e sax e iniciando na faixa “The Wisdom” vozes ao contrário e toques de excentricidade oriental muito presente nos álbuns posteriores “Time Machine” e “Electric Silence”.A faixa “The Bud Awakes” se aproxima as baladas da banda America e similares,"Fohat's Work” e “Dragonsong” são pontos altos do álbum, canções acessíveis com ótimas composições e uma qualidade de jazzrock ainda não atingida por outra banda do gênero.

A banda fecha a obra com a space “Back To Earth” com muita guitarra psicodélica , bateria e baixo acompanhando.

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16 de jul. de 2009

Popol Vuh - In den Gärten Pharaos

A atmosfera sonora desse álbum me causa medo.

Realmente era a intenção da banda causar essas reações inveteradas e sensíveis.
O sintetizador pulsando oscilante na segunda parte de Kha-White Structure (track bonus)e os acordes longos na faixa Vuh (você chega a ouvir vozes nessa faixa ) me deixam com um arrepio congelante na espinha.
Para que gosta de mantras, sensações melancólicas e experiências para entrar em estado de semi-transe é uma ótima escolha.

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15 de jul. de 2009

Frank Zappa - Apostrophe (’)

"Yes indeed... here we are!
At Saint Alfonzo's Pancake Breakfast!...

Apostrophe foi um dos álbuns mais bem sucedidos comercialmente da vasta discografia de Zappa.As canções são ligadas e cativantes, em especial a parte de "Nanook Rubs It" onde os olhos do esquimó são esfregados com bolas de neve feitas com xixi de Husk Siberiano.Onde mais poderíamos ouvir uma história dotada de demasiada criatividade?
Muitos podem taxá-lo de bobo ou fraco musicalmente, porém, ele proporcionará desfruto de prazer sonoro após ouvido sensivelmente e sem preconceitos, assim será cativado pelo humor das letras e pelas desafiadoras experiências de Zappa com o fusion rock-jazz.

Um bom álbum para iniciar o aprecio à obra do maestro,

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13 de jul. de 2009

Stanley Jordan - Magic Touch

Stanley Jordan está em um patamar de instrumentistas considerados únicos.Sua técnica de Two Hands de alta complexidade, tem sonoridade única.
Trago o enorme sucesso comercial e crítica Magic Touch ,lançado em 1985, permaneceu no top gráfico de jazz da época por 51 semanas seguidas.O álbum abriu as portas para Jordan percorrer o mundo em shows, inclusive no Brasil em algumas oportunidades, e participar de como convidado de talk shows como Tonight Show, David Letterman e programas similares.(Até no Jó Soares ele foi)
Grande parte das músicas criadas pelo guitarrista, ao longo dos anos permaneceu não finalizadas devido à sua falta de satisfação com os resultados.Vamos deixar o perfeccionismo do Stanley a parte e vamos conferir o material do mago "tecladista" de braço de guitarra.

Stanley Jordan - Magic Touch

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11 de jul. de 2009

Ritual - The Hemulic Voluntary Band

Não há como ouvir essa banda sueca e não ter uma boa impressão logo de cara.Faz lembrar seus compatriotas do Flower Kings, misturado com Gentle Giant ou Yes.The Hemulic Voluntary Band possui vários pontos melódicos agradáveis com letras criativas.Este já é o quarto álbum da banda, e considerado por fãs como o melhor trabalho da banda até hoje.Já conferi algumas músicas do primeiro álbum de 1995,e posso dizer, que eles mantiveram a alta qualidade de gravação e composição.
Fiquem atentos que essa banda tem tudo para surpreender ainda mais.
Indico como a melhor faixa a canção "A Dangerous Journey" que possui mais de 26 minutos.
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9 de jul. de 2009

Clouds - Watercolour Days

A banda Clouds,ateriormenta chamada de 1-2-3, esteve ao lado de The Nice, The Syn (mais tarde Sim), Jethro Tull, The Yardbirds e Jimi Hendrix no início dos anos 67.Existe até uma carta do David Bowie elogiando a banda (Letter).O esté é o terceiro e último album da banda, muito criticado devido a pressão que foi exercida na banda para a composição e realização da obra.A banda liderada pelo tecladista Billy Ritchie contava com seus colegas de Edimburgo, Ian Ellis no baixo, e Harry Hughes na bateria.Embora Billy seja reconhecido como gênio musicalmente e a banda tenha influenciado Yes, The Nice, e outros, como David Bowie relata em entrevista a Mojo Article que música não é tudo. Eles mostraram um pouco de seu potencial e acharam que era suficiente para compor sua imagem.Acabou não alavancando.
Podemos ouvir algumas falhas na linha de baixo em alguns momentos, e inspiração demasiada nos vocais dos Beatles em trechos de desse album.Mas ainda sim é um disco com músicas interessantes, como : I know better than you, I Am The Melody,Get off my Farm, e a faixa que nomeia o álbum ,Watercolour Days.
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6 de jul. de 2009

Beatles - Magical Mystery Tour

O álbum injustiçado dos Beatles é uma preciosidade!
Magical Mystery Tour (1967) tem "Strawberry Fields Forever", "Penny Lane", "Magical Mystery Tour", "Hello, Goodbye", "The Fool on the Hill" e a psicodélica "I Am the Walrus".Já é um álbum mais maduro dos Beatles e na minha opinião só não é melhor que o Sgt. Pepper's.
O filme Across the Universe explora muito bem as faixas "Strawberry Fields Forever" e "I Am the Walrus", embora o interprete da segunda seja o Bono Vox.
Eggman, confira os comentários!
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Tribute - New Views

Tribute! Uma banda que merece ser ouvida!
O álbum de 1984 é o único que ouvi da banda, até mesmo pela dificuldade que é achar material daquelas bandas (no sentido figurado haha).
Na primeira vez que você aprecia o disco New Views talvez lhe incomode o keyboard anos 80, mas você se acostuma.A faixa de destaque a que da nome ao disco, 22 minutos muito agradaveis com a leva de violão e corais do ínicio, a parte sintetizada bem carregada de Mike Oldfield e Enid posso dizer.Alguns podem até comentar que é parecido com Solaris mas vale a pena sentir as melodias que produziram.A faixa digamos,caribenha,Too Much at One Time é agradável de se ouvir... ela liberta uma nostalgia...talvez alguém usou essa faixa em algum comercial no Brasil....será?
A faixa de abertura do disco, Icebreaker tambem é notável...mas fica aberta a críticas pois ela bebe muito das fontes setentistas, vide Enid e Yes.
Pois bem,
trago esse álbum com exclusividade nos comentários.

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5 de jul. de 2009

Globin - Roller

Pensando em Globin, logo pensamos em Dario Argento, o diretor Profondo Rosso e Suspiria ,por sinal, ótimos filmes de terror, especialmente Profondo Rosso (Prelúdio Para Matar), os quais a banda foi a responsável pela soundtrack,alias não só desses filmes como de outros, os quais eu não posso opinar pois não assisti ainda.O que trago hoje é o album mais palpável em termo de rock progressivo, o segundo trabalho da banda, Roller é suave e caracteriza o progressivo italiano com sutileza e delicadeza.Eu tenho um apego pela faixa Goblin que utilizei como toque de celular por muito tempo, e considero a melhor música da banda,mas, tirando esse choque modista ,o álbum tem aquele moog delicioso perfeitamente utilizado nas mãos do tecladista Maurizio Guarini, atuando na medida certa.Atenção tambem para o solo de guitarra de Aquaman e a animada Snip Snap.Quem gosta de PFM vai pirar.
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Dzyan - Time Machine

Acordes esquisitos e misturas étnicas misteriosas e místicas vindo de um grupo virtuoso e convincente.O grupo Dzyan, formado em 1975 na Alemanha criou um trio de álbuns excelentes e excêntricos.O primeiro, titulado com o nome do grupo é o passo inicial com musicas sugando jazz e rock psicodélico.Em Time Machine ele prova do sabor Oriental que ira invocar e atingir o ápice de criatividade em sua última obra, Electric Silence com suas nuances exóticas maravilhosas.

O álbum em questão, Time Machine traz na faixa de entrada Kabisrain instrumentos segindo caminhos únicos e uniformes.Em Magika o grupo traz o que apresentou no seu álbum inicial...percussão e guitarra dominando.Em Light Shining Out Of Darkness explora os toques de violão, particularmente passo direto dessa faixa para curtir a faixa título Time Machine que dispara um solo de contrabaixo e uma guitarra estilo Al di Meola.A melhor faixa na minha opinião, seguindo variações de solos de guitarra e uma percussão articulada com uso de tambores.Uma peça rara do Krautrock.

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25 de jun. de 2009

Gryphon - Raindance (1975)

Ave, Gryphon, morituri te salutant!
Confrades, tenho um sério apego as obras dessa banda britânica que mistura folk e rock progressivo.Raindance soma algumas belas passagens de violão, que me agradam bastante.O álbum mais conceituado e popular da banda é o Red Queen to Gryphon Three , que felizmente ouvi muito na infância e atualmente me soa demasiado nostálgico, perdendo o prazer de apreciação.Raindance não é experimental, soa como Gryphon, já que possuem uma sonoridade única.Somente algo que percebi após ler o review do greenback no progarchives: A faixa "Don't Say Go" é bem essênciada ritmicamente no Caravan, mais especificamente, na música Golf Girl.Tenho uma proximidade com a faixa "Down the Dog" por causa do ritmo.A versão da música "Mother Nature's Son" dos Beatles é muito boa também!Aconselho a apreciação totalitária do trabalho da banda.
Enjoy!

Confira Aqui!

23 de jun. de 2009

Magma : Christian Vander - "Wurdah Ïtah"

A segunda parte da triologia Theusez Hamtaahk.

Ave Magma!
Hamatai Zeuhl Sünh Zünh de Dün!!!
Confrades, se não entenderam, certamente não compreendem o idioma Kobaïan.Não assustem, esse idioma foi criado pelo genial baterista e lider da banda Magma, Christian Vander, que inspirou uma geração de baterista.Um dos quais posso citar é Daniel Denis do Univers Zero.O Magma é como o nome diz uma combinação de matérias(arranjos sofisticados), "rock" em extrema temperadura regada de energia cósmica.O album em questão é o meu favorito, que foi lançado como obra solo do Vander e posteriormente considerada uma das peças do Magma.A originalidade presente no álbum torna-o belo e ao mesmo tempo de difícil apreciação despreparada.Eu aconcelho conhecer o Magma pelo primeiro album Kobaïa (1970).
Para ouvi-lo confira os comentários.

11 de jun. de 2009

Rammstein

Não faz parte do interesse desse blog mas postarei pelo gosto particular:

O Fan site do Brasil da banda Rammstein (RammsteinFan BR) indicou um site onde estão prováveis demos do próximo album do grupo.Aqui estão elas:

Confira AQUI!

Enjoy!

7 de jun. de 2009

THE JUNGLE CATS

THE JUNGLE CATS - VAI
Estou disponibilizando a faixa VAI retirada do album Gêmini 7 - Em Órbita com os Tremendões em versão restaurada. Tentei manter a amplificação para não prejudicar os vocais.
A banda mineira dos irmãos Carlos e Sergio Greco,respectivamente baixo e piano contava ainda com Hipólito, na bateria, Dalton Meireles, na guitarra solo e Roberto Navarro na guitarra base .

Confira Aqui!!!

LETRA

Vai,

Não te quero mais,

Tu não serves para me amar,

Vai,

Vai com outro ficar,

Pois já cansei,

De tanto chorar

Vai, Vai

Para não mais voltar!

Eu não quero mais te amar...

Vou,

Vou procurar,

Quem me compreenda

No modo de pensar,

Só por que sou jovem

e penso assim

Não mereço chorar.

Vai, Vai

Para não mais voltar!

Eu não quero mais te amar...

(primeira estrofe + refrão)

9 de mai. de 2009

Dialeto - Seven Drunks

8 de mai. de 2009

Van Der Graff Generator

Godbluff

Confia Aqui!

1 de mai. de 2009

Eu, um aficionado pela madame Blavatsky, vejo em um banner no ProgArchives um album de rock progressivo com músicas citando a fundadora da Teosofia.A princípio achei que tratava-se de alguma banda sueca , polonesa ou russa, quem sabe.Na verdade é um album de uma banda paulista chamada Dialeto formada em 1987. “Will Exist Forever” remata um rock com passagens, digamos orientais.Fantastico! Ainda não consegui processá-lo totalmente.

Não temereis, ouvireis.

http://www.dialeto.org/disco.html

26 de abr. de 2009

Discografia Samla Mammas Manna

Muitos idolatram o Album Måltid, particularmente gosto mais do Klossa Knapitatet de 1974 (esse album da imagem acima).Essa banda suéca esbanja em qualidade musical e virtuosismo.

25 de abr. de 2009

Van Der Graaf Generator

Sleepwalkers

Já faz um bom tempo que não ouço essa música.

Aperte o play e boa curtição!

O grupo mais fantastico do cenário R.I.O. na minha opinião é o Univers Zero.Daniel Denis não falha em nenhuma canção, embora Combat não tenha pó de sua participação, o bruxo das baquetas, permite participarmos de uma diegese sonora.UZ não soa pretencioso como Henry Cow. Experimente.

1. Dense (12:26)
2. La Corne du Bois des Pendus (8:42)
3. Bonjour Chez Vous (3:52)
4. Combat (12:53)
5. La Musique dΆErich Zann (3:29)
6. La Tete du Corbeau (3:11)
7. Triomphe des Mouches (5:36)

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